segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Palavras à Realidade (de Alma Welt)

Realidade, quanto eu vos venero,
Perseguindo-vos em bruma persistente,
Tateante como o cego Homero,
Nosso ponto comum a toda gente...

Também eu pra captar-vos faço versos,
(e há quem diga que só amo a fantasia!)
Com o palpável, sabeis, não tergiverso,
Jamais sonhei fugir para Utopia...

Pois confiante na beleza do real
Prosterno-me aos pés da Natureza
Mesmo quando se apresente em areal.

Mudar o vosso mundo jamais quis,
Senhora, este pecado, e a avareza,
Não pertencem à breve lista que me fiz...

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13/11/2017

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