Ariadne em Naxos - pintura de Evelyn de Morgan (1877).
Se nada podemos contra o fado,
Seremos nós meros títeres dos deuses?
Coisa impensável pelo enfado
Malgrado as perdas e os adeuses...
Navegadores a favor do vento
Ou remando contra ondas e correntes
Nada é só tarefa de um momento
Mas de toda a vida e suas sementes...
Entretanto o destino é como as velas
Que não foram trocadas no retorno
E horrorizam o velho rei ao vê-las...
E o fracasso é o saldo da aventura
De buscar do labirinto o seu contorno
Uma vez que pra má sorte não há cura...
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