A Colina dos Mortos - óleo s/ tela de Guilherme de Faria
Profundamente dormem os nossos mortos
Na colina sob lápides singelas,
E naves carentes de melhores portos
Pombas brancas esvoaçam sobre elas.
Ai! Sempre venho aqui qual peregrina,
Primeiro me postando ante a fronde
Que é a maior das sombras da colina
E que sei a que finado corresponde...
Mas uma sombra negra por sua vez,
Pequena mas talvez a mais sinistra
Por traz me olha, assim como me vês.
Eu sei que ao voltar-me para ela
Verei quem aqui zela e administra,
E a resposta das sombras não revela...
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