O Sono da Alma Welt -o/s/t de Guilherme de Faria, 2021, 30x40cm
O Sono da Alma (de Alma Welt)
Em um bote pequeno e à deriva,
Pelas vagas ferozes embalado
Sobre rochas, em dormência permissiva.
Que sono calmo, que sonhos de delícias,
Em meio ao fragor dos elementos
Que me eram assim como carícias
Nesse mais puro, talvez, dos meus momentos.
Que me eram assim como carícias
Nesse mais puro, talvez, dos meus momentos.
Mas desperta não me contem de procelas,
Das tais vagas espumantes de maldade,
Que esqueci de içar as minhas velas...
Assim é a inocência neste mundo:
Nada pode abala-la na verdade,
Já que é sono náufrago e profundo...
01/11/2021
https://www.youtube.com/watch?v=9TTnr7CJAGQ
Nenhum comentário:
Postar um comentário