Eu vivo sob a égide da lua
Mas também das estrelas imortais,
No compasso de uma dança lenta e nua,
Ao som do coração e nada mais...
"Ora, Alma, és uma delirante antiga,
Estás fora de moda e não atinas.
Não pareces jovem, minha amiga,
Tens as maneiras demasiado finas."
E eu, poeta, eterna deslocada
Mas semi-consciente do ridículo
De me querer a sério ser levada,
Quisera andar de novo sob estrelas
Qual piá, mantendo o mesmo vínculo,
Do jeitinho que eu costumava vê-las...
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14/07/2018
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