Meu mundo é o dos versos ritmados,
Acidentado universo de perigo
Alcançando momentos inspirados
Ou caindo no vórtice do umbigo.
É preciso savoir-faire e vigilância
Para evitar lugar comum e o banal,
E talvez um pouco aquela ânsia
De esconder um bem possível lado mau.
Mas quanta aventura num soneto!
Sequer sabemos o que mais dará no fim,
Dourada chave do último terceto...
Então, tudo se faz luz, parte do Logos
Que a própria Divindade pôs em mim,
Se não a Luz Maior, pequenos fogos...
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15/01/2018
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