A Pensadora - desenho de Guilherme de Faria
O Soneto (de Alma Welt)
Eu hei de escrever certo soneto
Que fale do amor do mundo inteiroE sirva pra mim como amuleto
Como ouro fosse a tinta do tinteiro.
Não sei se vou gestá-lo ou o mature
Capaz de erguer e acender igual farol
Como o do “infinito enquanto dure’’,
E que brilhe entre os pares como o sol.
Revelei tal ambição ao meu amigo
E a resposta e reação me surpreendeu
Qual se fosse leviano isso que digo...
“Então não vês, ó Alma, que o poema
É conseqüência de um amor que pereceu
Quando justo ser eterno era o seu lema?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário