A Garimpeira (de Alma Welt)
“De minério raro estou no ramo...”
Disse eu somente pra me divertir,
Respondendo a um geólogo decano
Que hospedei aqui na estância e me fez rir.
“Como? Quê minério? Talvez ouro?”
Sim, meu amigo, o equivalente:
Garimpo meu sonetos como um mouro
Ou como se agradasse a toda gente.
Mas não troco por dinheiro como todos
Os que labutam na terra da ambição
Ou os que remexem escória e lodos.
No entanto ponho em risco a minha alma
Pois se de ouro não ornei a minha mão
Levei a vida a decifrar a minha palma...
“De minério raro estou no ramo...”
Disse eu somente pra me divertir,
Respondendo a um geólogo decano
Que hospedei aqui na estância e me fez rir.
“Como? Quê minério? Talvez ouro?”
Sim, meu amigo, o equivalente:
Garimpo meu sonetos como um mouro
Ou como se agradasse a toda gente.
Mas não troco por dinheiro como todos
Os que labutam na terra da ambição
Ou os que remexem escória e lodos.
No entanto ponho em risco a minha alma
Pois se de ouro não ornei a minha mão
Levei a vida a decifrar a minha palma...
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