Confissão de Abismo (de Alma Welt)
Eu carrego uma dor impertinente
Da qual nem acho adequado me queixar
Já que é tão secreta em nossa mente
E comum, talvez, a todos, se calhar...
Mas ela tira-me o gosto no final
Deixando esse travo de amargura
Que disfarço e quase esqueço no Natal
Conquanto essa dor não tenha cura.
É essa consciência de que morro
E que vejo em vão placas e signos,
Que para o abismo ando ou corro...
Ó vocês todos, meus amigos e irmãos,
Como fazem para serem tão mais dignos
A ponto do sorriso ao dar-se as mãos?
Eu carrego uma dor impertinente
Da qual nem acho adequado me queixar
Já que é tão secreta em nossa mente
E comum, talvez, a todos, se calhar...
Mas ela tira-me o gosto no final
Deixando esse travo de amargura
Que disfarço e quase esqueço no Natal
Conquanto essa dor não tenha cura.
É essa consciência de que morro
E que vejo em vão placas e signos,
Que para o abismo ando ou corro...
Ó vocês todos, meus amigos e irmãos,
Como fazem para serem tão mais dignos
A ponto do sorriso ao dar-se as mãos?
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