pintura de Tom Roberts
O Eterno Retorno (VI) (de Alma Welt)
Retornaremos sempre ao que amamos
Pois não temos outro porto de chegada.
Se não mais nos aprouver o que herdamos,
O barco em que vogamos leva ao nada.
A viagem é inútil só de ida,
Pois que essa é travessia solitária.
Se não tiveres raízes na partida
Então és mais pobre do que um pária.
“O quê, então, cara Alma, preconizas?”
(assim me perguntou um hospedeiro)
“Jamais deixar o lar e suas divisas?”
“Ir-se, sim”, digo eu, “contra a corrente,
Conferindo cada dia do roteiro
Com as águas perfeitas da nascente...”
O Eterno Retorno (VI) (de Alma Welt)
Retornaremos sempre ao que amamos
Pois não temos outro porto de chegada.
Se não mais nos aprouver o que herdamos,
O barco em que vogamos leva ao nada.
A viagem é inútil só de ida,
Pois que essa é travessia solitária.
Se não tiveres raízes na partida
Então és mais pobre do que um pária.
“O quê, então, cara Alma, preconizas?”
(assim me perguntou um hospedeiro)
“Jamais deixar o lar e suas divisas?”
“Ir-se, sim”, digo eu, “contra a corrente,
Conferindo cada dia do roteiro
Com as águas perfeitas da nascente...”
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