Pra escrever bem é preciso não pensar
E deixar extravasar a tua mente
Diretamente para o plano de grafar,
Do enganoso coração passando rente
Mas nunca nesse órgão se detendo
Pra não ficar sentimental, meloso
Ou lisonjeiro demais pra quem for lendo
Mas preservando seu prazer até o gozo.
Pois se assim fores capaz de adentrar
Da tua vida o abdômen animal,
Isso é bom, terás um texto visceral.
E se consegues a ti mesmo assombrar
E, sim, aprender com o que escreveste,
Valeu, escriba, teu tempo não perdeste.
Do enganoso coração passando rente
Mas nunca nesse órgão se detendo
Pra não ficar sentimental, meloso
Ou lisonjeiro demais pra quem for lendo
Mas preservando seu prazer até o gozo.
Pois se assim fores capaz de adentrar
Da tua vida o abdômen animal,
Isso é bom, terás um texto visceral.
E se consegues a ti mesmo assombrar
E, sim, aprender com o que escreveste,
Valeu, escriba, teu tempo não perdeste.
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