
Pavão Misterioso- 2007 óleo s/ tela de Guilherme de Faria, 40x40cm
A espreita do Pavão Misterioso (de Alma Welt)
O pavão nos espreita sobre um ramo,
Pobres casas no calor desta caatinga
Que esperamos o alvorecer do ano
Que verá o seco chão virar restinga
Do grande rio ou mar da Redenção
Em que vogando virá a caravela
Do nosso amado rei Dom Sebastião
Com aquela grande cruz em sua vela.
Mas, confesso, o pavão me é pavoroso
Desde que a mãe no berço me ninava
No acalanto sinistro, Misterioso...
E eu suspeito do bicho engalanado
Que se abre o leque a língua trava,
E pode ser também do outro lado...
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