Cantarei a Amada nestes versos,
Aquela que conhece o que a alma quer,
A do prazer e dos momentos adversos,
A das forças que transcendem à mulher
Para além do ser humano, a do esteta
Que faz do próprio dia um soneto,
Um poema, um dueto, uma coleta
De versos descartando o obsoleto
Que tentam impingir à grande Musa,
Aquela que não morrerá nunca
E que existe sem precisar escusa,
A que dá sentido à vã jornada,
Que é de uma rainha em espelunca,
Sabeis, agora, então, quem é a Amada?
19/01/2007
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