Eu vi na praia um bote descansando
Pintado, novo, junto a rochas luzidias
E pensei-me logo nele navegando
Para as nobres e encantadas ilhas,
Aquelas da imaginação guria,
Quando ao mirar as ondas da coxilha
Eu sonhava o mar que eu jamais via,
Sendo que de um mar eu era filha.
Então logo quis voltar às pradarias
Onde eu já navegava a sotavento
E avançava bem melhor nas calmarias...
E eu então reconciliada retornei
Àquele mar perdido que acalento,
Onde o velho Minuano é que é o rei...
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27/05/2022
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