Eis-me fiel de mim, depois de tudo,
De todos os percalços desta vida,
Amando o amor claro e desnudo
Mesmo quando ao abismo me convida.
Acusada de tardio romantismo,
Submissa me mantenho ao coração
Numa era de feroz pragmatismo
Ou de escolha da política paixão...
"Volta, Alma, à tua Vinha decadente
E limita-te às sagas do teu vinho",
Dizem eles (que não na minha frente).
Se a beleza não conseguem enfrentar,
Como podem barrar o meu caminho?
Minha poesia caminha em pleno ar...
.
09//09/2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário