Meus sonhos são tão constrangedores,
Cheios de ânsias de caminhos e de abrigos,
Que não ouso contar nem pros doutores,
Finais patéticos, ausência dos amigos...
Será isso, no final, o que me espera?
Por quê neles eu acabo sempre só?
Porquê não é nunca primavera
E eu caminho do barro para o pó?
Alma, és boa, não temes a vigília
Mas também reconcilies com teu sono,
O Medo é só o nome de uma ilha.
Tens amor, tens tudo ou quase tudo,
Apenas te falta entrega ao Dono
Que é tão cuidadoso embora mudo...
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28/01/2017
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