Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
segunda-feira, 10 de março de 2014
O Embalo das Horas (de Alma Welt)
Foi-se a manhã da juventude, docemente,
Como o próprio dia, bem mais tarde
Dá seu lugar ao nostálgico poente
Que vem adormecer como quem arde...
Assim foi minha vida, nesse embalo,
De precário equilíbrio na balança,
E com as horas escoando pelo ralo
Das promessas vazias da esperança.
Sonhei, foi o que fiz e o quanto pude,
E agora mesmo só existo no papel
Ou tenho no soneto a completude.
Mas se há algo nisso de fracasso,
Também tem um pouco deste céu
Que insistiu em dar-me o seu compasso...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário