
Saudade de tudo... (de Alma Welt)
De tudo ando morrendo de saudade
Conquanto ainda jovem, tão idosa
Como a própria a vida que se evade
Entre os dedos, tênue e vaporosa...
Tenho chorado ante fotos e canções
Até de tempos outros que não meus,
De partidas de trens ou carroções
E lágrimas mais válidas de adeus...
Então o que será, ó meu momento,
Quando a partida mesma for a minha?
Poderás ser um mais real tormento?
Ah! Quero abraçar o acontecido,
Rostos, lábios, o gosto que o amor tinha,
Tudo aquilo que foi belo pois vivido...
04/01/2007
Nenhum comentário:
Postar um comentário