Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
A Carta (de Alma Welt)
A Carta- óleo s/ tela de Guilherme de Faria, 100X80cm, coleção particular, São Paulo
A Carta (de Alma Welt)
Me recordo do ângulo em que eu via
Aquela carta que chegou com um buquê,
Cujas cores e o perfume que eu sentia
E que um puro coração ainda vê
Era, sim, todo o sentido que restou
Embora eu me lembre de seus dedos
E como a bela mão manipulou
As contas de um colar, como brinquedos.
E na alma da poeta que eu seria,
Perdoem se pareço pouco humilde,
Romântico enredo se fazia.
Mas hoje vem à mente um outro lance:
O olhar de censura da Matilde
Que me ficou gravado num relance...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário