É comum talvez sentir medo do mundo,
E por isso lutamos dia a dia
Num desespero surdo mas profundo
Esquecendo o que o Mestre nos dizia:
"Do campo olhai os lírios (e as aves)"
Sem temer fome, nudez e desemprego,
Contornando da vidinha seus entraves
E evitando o vão desassossego
Mas também os livros de auto-ajuda
Que não guardam dos mestres o carisma
Que já temos em Cristo, Gandhi e Buda.
Todavia não é preciso ir à Igreja
Que foi dar ao vão protesto e ao sisma.
Valem bem mais a prosa e a cerveja!...