Ainda vago nos prados infinitos
Que me viram guria florescente
Buscando conferir pequenos mitos
Que me espicaçavam docemente
Uma curiosa ternura sem pieguice
Que foi a nascente dos meus versos
Conquanto minha mãe me atribuísse
Propósitos e impulsos mais perversos.
Mas encontrar o amor de meu irmão
Debaixo da árvore da inocência
Foi destino disfarçado de ilusão
E outrossim o esteio de uma vida,
O senso verdadeiro de “querência”,
Que fez de mim esta Alma agradecida.
07/05/2004