terça-feira, 31 de maio de 2016

Após a Tempestade (de Alma Welt)


Tivemos águas bem mais turbulentas,
Agora é só um silente deslizar...
Levantamos nossas almas violentas,
Agora é nossa hora de acalmar.

Vai o nosso barco lentamente
E podemos por fim calafetar,
Reparar as velas no poente
E com um grog de rum talvez cantar.

Bah! Como é bem vinda a calmaria
Em que então nos miramos na água calma
Já que espelho mais antigo não havia...

E voltamos ao melhor de nossa paz,
Afinal tudo se passa em nossa alma,
Tudo, dentro ou fora, ela é que faz.


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31/05/2016

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