quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Hors d'oeuvre (de Alma Welt)

Individualidade prezo muito,
E em nome de todos nunca eu falo;
Meus sonhos todos foram pelo ralo,
Sobrou só algum menor, raro, fortuito. 

Entretanto lanço mão do universal
Que existe na linguagem da poesia
Que faz de qualquer um meu comensal
Num "hors d'oeuvre" que sirvo todo dia...

Não molotovs coquetéis de duras lavras,
Meu soneto é um regalo de palavras
Para quem saboreia o idioma..
.
Meu manjar é o que minha alma almeja,
Eu que me retirei da minha redoma,
Pra ser a todos servida de bandeja...
.
06/01/2021

Nenhum comentário: