quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Alma Frankenstein (de Alma Welt)


Retrato de Mary Shelley por George Rothwell 1840
 
 
Alma Frankenstein (de Alma Welt)

Não seguirei o mundo em seus modismos
E as trilhas somente quando extremas,

Situadas na beira dos abismos,
Que não confio nas regras e nos lemas.

Senso comum, confesso, me é suspeito
Pelos dúbios resultados obtidos.
Por isso sigo as setas do meu peito
E não só eternos passos repetidos.

“Estás então na rota delinqüente...”
Me dizes, mas sem mostra de ansiedade,
Para que me abale ou apoquente...

Mas respondo como Frankenstein, o monstro:
“Báh! Há muito deixei toda sociedade”
E a minha alma é tudo o que demonstro...


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