sábado, 16 de fevereiro de 2008

O sopro das estrelas (de Alma Welt)

2
Quando à noite venho à minha varanda
Para olhar minhas estrelas sentinelas
Eu sinto que uma brisa muito branda
Vem do alto e certamente delas.

O sopro das estrelas, quem diria!
É preciso ter a pele muito fina
Da alma, eu digo, e a sintonia
Co'esse alento que move a minha sina...

Estrelas, sou ainda a guria
Que meu pai ergueu para me verdes,
Consagrando-me à vós naquele dia,

E que nunca jamais me encontraria
A esmo, a descoberto, por me terdes
Encaminhada pois que sois estrada e guia!


16/12/2006

Nenhum comentário: