domingo, 9 de setembro de 2018

O Último Soneto (de Alma Welt)

Eis-me fiel de mim, depois de tudo,
De todos os percalços desta vida,
Amando o amor claro e desnudo
Mesmo quando ao abismo me convida.

Acusada de tardio romantismo,
Submissa me mantenho ao coração
Numa era de feroz pragmatismo
Ou de escolha da política paixão...

"Volta, Alma, à tua Vinha decadente
E limita-te às sagas do teu vinho",
Dizem eles (que não na minha frente).

Se a beleza não conseguem enfrentar,
Como podem barrar o meu caminho?
Minha poesia caminha em pleno ar...

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09//09/2018

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